CLOSE

Pirataria deve ser combatida com soluções tecnológicas

online piracy
Produz e distribui conteúdo precisa olhar a fonte da pirataria por dispositivos de proteção, considerando o viés tecnológico para coibi-la.

De blogueiros que compartilham em suas páginas conteúdo sem a devida autorização do detentor de direitos autorais a grandes redes internacionais de pirataria, as perdas estimadas para a cadeia brasileira do audiovisual são da ordem de aproximadamente R$ 10 bilhões anuais, segundo informações de um estudo comparativo realizado pela ABTA - Associação Brasileira de Televisão por Assinatura com base no cruzamento de dados da Anatel e Pnad, para o ano de 2018.

O problema, tido como uma das principais ameaças à indústria e cada vez mais disseminado via internet, norteou as discussões na edição virtual do Streaming Brasil 2020, promovido pela Teletime e Tela Viva no último dia 17, que reuniu especialistas dos setores público e privado e a operadora SKY para pôr soluções à mesa.

Dentre as propostas de enfrentamento, tiveram relevância a abordagem de coordenação conjunta entre órgãos governamentais (Anatel, Ancine, Polícia Federal), parcerias público-privadas para mapeamento, diagnóstico das diferentes ações, e o combate à pirataria pelo viés tecnológico. 

“O pirata vai tentar burlar o sistema sempre pelo caminho mais fácil. Por isso, quem produz e distribui conteúdo precisa olhar a fonte da pirataria por dispositivos de proteção, considerando o viés tecnológico para coibi-la”, diz Danilo Almeida, head de integração de sistemas da NAGRA.

A criptografia, segundo o especialista, já não é recurso suficiente para prevenir os piratas. Algo mais efetivo é a utilização de marcas d’água, uma tecnologia capaz de identificar o usuário que vazou conteúdo. “Descobrimos que mais de 70% das fontes piratas em IPTVs são lícitas e provêm de uma assinatura válida. Mesmo o conteúdo criptografado de ponta a ponta não está imune à ação dos piratas, que podem invadir o conteúdo em diversas fases de produção e distribuição”, afirma Danilo.

Outra solução que envolve tecnologia estaria relacionada à restrição da oferta, pela identificação de IPs e restrição de acesso à hospedagem, por meio de um esforço de monitoramento e geração de relatórios, para bloqueio administrativo, em cooperação com grandes plataformas de mídia social e mecanismos de busca.

Segundo Danilo Almeida, atualmente, no mundo do streaming, a maior parte da pirataria – bem como as soluções antipirataria - se assemelha mais a questões de segurança cibernética do que à pirataria tradicional da TV paga. Nesse cenário, para combater as fraudes, como compartilhamento de contas e tentativas de invasão, a NAGRA fornece um portfólio abrangente de serviços de segurança gerenciada, que oferece suporte a empresas de streaming e a operadoras de TV paga tradicionais para navegar com segurança nesse novo oceano.

Entre em contato conosco para saber mais sobre os serviços anti-pirataria da NAGRA.